No dia 18 de abril
O universo varonil
Comemora o dia do livro
Neste enredo vivo
No campo do conhecimento
A poesia é ensinamento
( 1 )
Vou seguindo essa sina
Da arte, cultura e educação
Compete fazer rima
A tamanha divulgação
Da Literatura Nordestina
Não há comparação
( 2 )
Nem outra literatura
Que promove a cultura
Como a literatura de cordel
Que o manuscrito de papel
Faz referências
Englobando todas as ciências
( 3 )
No dia do livro
Compete dizer
Que falta convívio
No ato de proceder
Ainda falta postura
A prática da leitura
( 4 )
Do livro de papel
Ao livro digital
Apresento neste cordel
O cenário banal
Movido pelo desprendimento
Da falta de conhecimento
( 5 )
Que fragiliza a educação
Destrói a cultura
E atiça a corrupção
Total falta de postura
É escrever mote e glosa
Citando intolerância religiosa
( 6 )
O livro é um objeto
Que no ato correto
A prática da leitura
Desenvolve a cultura
Em um modo prático
Movido pelo Estado Democrático
( 7 )
Ainda falta convívio
E acesso ao livro
Velha cultura brasileira
Na sua própria maneira
E falta de discernimento
Perecendo no conhecimento
( 8 )
O ato de lê
Faz cada vez mais valer
O Estado Democrático
Quebrando o regime aristocrático
Promovendo a verdade
Da liberdade, igualdade e fraternidade
( 9 )
O livro é o único objeto
Que de modo concreto
Faz o homem conhecer
O ato de proceder
De todo dialeto
Movido á letras do alfabeto
( 10 )
Abrindo as portas do conhecimento
Que se fosse respeitado
A lei da desigualdade
Não tinha tanta intensidade
Nem homens sem interesse
Buscando seus próprios interesses
( 11 )
O livro é a solução
No cenário da educação
Meu cordel é crítico
Nesse modo aplico
A forma descritiva
Onde a critica é construtiva
( 12 )
A falta de oportunidade
Que é causada pela desigualdade
Das verbas da educação
Barrando o desenvolvimento
De quem busca no conhecimento
Acabar com a corrupção
( 13 )
O livro só será respeitado
Quando suas páginas
Forem escritas no ato
Que apague todas as ruínas
Existentes na sociedade
E em toda humanidade
( 14 )
Este cordel escrevo
Ao dia do livro
Seguindo o enredo
E o convívio
Do conhecimento humano
Contra o mundo desumano
( 15 )
Impedindo povos e nações
De exercerem as mesmas obrigações
A ética e a moral
É o alinhamento
Que promove o conhecimento
E a paz mundial
( 16 )
Pelo acesso a informação
Sem corrupção
E mais educação
Onde a liberdade de expressão
Constrói o enredo vivo
No cordel do dia do livro
( 17 )
Autor: Moisés Aboiador
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