O Brasil que eu quero

 

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O Brasil que eu quero

É o Brasil da ética e da moral

Nem precisa de lero-lero

Muito menos ser radical

Nosso Estado é democrático

Não é aristocrático

A democracia prega a igualdade

E não desigualdade

Não tolera corrupção

Muito menos um Estado fraco de ação

( 1 )

O Brasil que eu quero

Preza o caráter

Esse é o modo de conter

O cordel que considero

No ato de proceder

Entre ter e não ter

Ter mais respeito com a população

Ter vergonha de se vender a corrupção

Ter respeito à democracia

Ter a sintonia

( 2 )

Do regime que rege essa nação

Que defende a liberdade de expressão

Muito menos vive de poder

No verso a proceder

O poder é da força divina

Que aqui eu faço rima

Com arte Nordestina

A ter mais respeito com os professores

E com os educadores

Que forçam

( 3 )

E se esforçam

Na área da educação

Jamais tiveram uma consideração

Muito menos valorização

De sua profissão

Nem mesmo do seu salário

Vivendo o conto do vigário

Assistindo o seu país

Se perdendo do tribunal ao juiz

No mundo da corrupção

( 4 )

Caindo pela contramão

Da péssima administração

Pois onde tem fraco de ação

Não existe interesse

E sim desinteresse

Com as coisas da nação

Quem carrega o poder a si próprio

Mergulha no cenário impróprio

Do mundo da perdição

Querem até bater na liberdade de expressão

( 5 )

Matando os valores da educação

O Brasil que eu quero

É preciso ser sincero

Tem que respeitar o cidadão

Que paga os seus impostos

O seu salário e dos outros

Que a mídia diz ser do alto escalão

Mas só está no poder

Por causa da população

A população deve proceder

( 6 )

No dia da eleição

Nesse país não me assombra

Muita folga embaixo da sombra

O Brasil que eu quero

Não existe lero-lero

Muito menos fila nos hospitais

Do Sertão aos carrascais

Pagamos o mesmo imposto

Não existe sorriso maroto

Nem discurso falastrão

( 7 )

Que apague um trilhão

Da tabela do impostômetro

Que acende os termômetros

Da Avenida Paulista

E os telejornais da mídia globista

O Brasil que eu quero

Sou a favor e considero

Que o ofício de poeta

Também seja uma profissão

Pois essa terra esta repleta

( 8 )

De poeta  que joga Rap, manda verso de cordel

Sem soltar um palavrão

Só quem é um menestrel

Luta pelos direitos nas mãos

Pra ser sincero

O Brasil que eu quero

Não existe degradação

Muito menos um lixo tóxico

Chamado agrotóxico

Que mata seu povo

Destruindo a nação 

 ( 10 )

Tem muita gente indiferente

Com o Meio Ambiente

Pois o negócio

Do  agronegócio 

Está cada vez mais imundo

Matando gente inocente

E levando muita gente

Antes do fim do mundo

O Brasil que eu quero

Não existe Crutalle, Mão Santo e  Cargil

( 11 )

Luta pelo povo

Não entra no lero-lero

Que todo mundo  viu

Tudo aquilo que é novo

Tem tornado a vida inútil

Às vezes poder tornar útil

Mas, quem ganha são as multinacionais

Que tem produzido mais veneno

Do que coisas normais

Enquanto isso vamos vendo

( 12 )

Noticias nos telejornais

Tem que ser sincero

O Brasil que eu quero

É paz, união e democracia

Não é só futebol

É forró, xote e baião

É a essência da poesia

É o canto do rouxinol

Seguindo o ritmo da canção

Com imensa alegria

( 13 )

O Brasil que eu quero

Não entra no lero-lero

De um mundo desumano

Fugindo dos direitos humanos

Jamais terá a cara de pau

De fugir da corte internacional

Pois dialoga com o mundo

O problema mais profundo

Que é a raiz da violência

Da falta de transparência

( 14 )

Que provoca a corrupção

Seria a revolução

E o fim da pobreza

Sem drogas, sem miséria

E mais verba para educação

Seria a certeza

Do fim da corrupção

Se tratando de beleza

Aqui temos de montão

Não seria um país  intolerante

( 15 )

Muito menos racista

Pois todo ato arrogante

Não inspira o artista

O Brasil que eu quero

É aquele que eu espero

Mesmo sendo difícil presenciar

Ainda vale apena esperar

O Brasil da liberdade, igualdade e fraternidade

Semelhante a realidade

Da Revolução Francesa

( 16 )

Onde ninguém banca de realeza

E nem é idolatrado como se fosse Deus

Nesses versos que são meus

Eu só quero uma nação pacífica

Onde ninguém atiça

As escorias da corrupção

E atenda os conceitos

Corrigindo os defeitos

Sem causar confusão

Lutando pelos direitos da nação

( 17 )

É um Brasil que jamais fica no zero

Na poesia sou sincero

É o Brasil  da cultura

Onde a poesia é pura

Pelo canto do aboio

Que na rima faz comboio

É o vaqueiro cantando toada

Numa noite enluarada

Fazendo o verso seguir á frente

Sem ter música indecente

( 18 )

Parece um Brasil invisível

Mas, nada é impossível

Diante daquilo que é possível

Tudo pode tornar visível

Basta acreditar

Os bons modos praticar

Na cultura, política e religião

Sem provocar confusão

Pois se for pra ser sincero

Esse é o Brasil que eu quero

( 19 )


Autor: Moisés Aboiador

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